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14 de março de 2008

56º Programa


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Informações:


a) Locutores:

Lucas D´Ambrosio
Vinicius Rocha

Chamadas:

- Rádio EV entrevista Daniel Alves, aluno da Unidade III que fará intercâmbio no Japão (Victor Rosembaum)
- Alexandro Alves, estagiário de inglês, ensina que deficiência visual não é empecilho para o sucesso na profissão (Lorena Mazzeu)
- Saiba mais sobre programas de intercâmbio (Lais Nunes, Virgínia Souza, Letícia Figueiredo, Lucas Quaresma e Cristian Resende)
- Nota: IEV realiza sua 5ª Gincana Solidária (Vinicius Rocha)
- Nota: Projeto "Quem disse que literatura infantil é pra criança?" (Vinicius Rocha)

Músicas:

- Deixa Isso Pra Lá - Lulu Santos
- Don´t Lie - Back Eyed Peas
- Nossa Música - CPM 22
- Got My Mind Set On You - George Harrison (BG)

Reportagens:

Entrevista com o Aluno Daniel Alves, que fará intercâmbio no Japão

Repórter: Por que você escolheu fazer intercâmbio no Japão?

Daniel: Eu escolhi ir fazer intercâmbio no Japão porque eu conheço muitas pessoas que gostam do Japão e nessa época, comecei a pesquisar mais sobre o Japão, e a ter mais interesse da cultura deles. Percebi que a cultura do Japão é completamente diferente da brasileira.

Repórter: Você fez alguma preparação especial para esta viagem?

Daniel: Não caracterizo como especial. Eu pesquisei bastante sobre o Japão, para conhecer mais. Pesquisei também sobre o Brasil e fiz curso de japonês durante seis meses.

Repórter: Como você deseja que seja a recepção dos japoneses?

Daniel: Daniel Alves: Acho que eles devem me ver como intercâmbista, como estrangeiro, que está disposto a vivenciar e fazer parte de sua cultura.

Repórter:Por quanto tempo você vai ficar no Japão e o que você pretende fazer lá?

Daniel:Daniel Alves: Vou fazer o 2º ano (do ensino médio) e vou ficar dez meses, participando de escola normalmente, mas, também, quero fazer outras atividades que não são possíveis de se fazer aqui no Brasil, como luta ou alguma coisa ligada a tecnologia.

Repórter:
Repórter: Que incentivo você pode oferecer às pessoas que tem o interesse de fazer intercambio?

Daniel: Daniel Alves: Eu conheço muitas pessoas que já fizeram intercâmbio e acredito que essa seja uma experiência única. Os interessados devem aproveitar ao máximo e pesquisar sobre pessoas que já fizeram.

Texto e entrevista: Vitor Rosembaum



Alexandro Alves, estagiário de inglês, ensina que deficiência visual não é empecilho para o sucesso na profissão


Repórter: Que idade você tem?

Alexandro: Tenho 24 anos

Repórter:
Porque você escolheu fazer letras?

Alexandro:
Primeiro por gostar de inglês. Eu acho que é uma língua que abre portas para o mercado de trabalho. Ai eu decidi, ainda no ensino fundamental, quando fiz cursinho de inglês, e acabei fazendo letras.

Repórter: Você nasceu com deficiência visual?

Alexandro: Sim, eu nasci cego, em uma cidade do interior. Meus pais trabalham como caseiros de um sitio e eu acabei vindo para Belo Horizonte pra poder estudar, porque lá não tinha escola.

Repórter:
Ela atrapalha o seu dia-a-dia?

Alexandro: Existem, como em todas as deficiências, certas limitações. Se olharmos, no geral, ainda uma dependência .

Entrevista: Letícia Figueiredo e Cristian Resende


Saiba mais sobre programas de intercâmbio

Intercâmbio estudantil é a forma que o estudante tem de cursar o ensino médio, aprender um idioma. participar de cursos profissionalizantes ou pós-graduação no exterior.

Os programas de intercambio cultural para adolescentes surgiram depois da segunda guerra mundial, como objetivo de promover o entendimento entre nações e o respeito entre povos de diferentes culturas.

Quem faz intercâmbio, muitas vezes, vive na casa de uma família e tem a oportunidade de viver como um cidadão do país escolhido, conhecendo costumes alimentares e novas culturas Existem muitos prós e contras em morar em outro país. Por isso, em primeiro lugar, é importante estar preparado para essa experiência e ter certeza de que é o momento certo.

O aumento da procura por viagens de intercambio colocou o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de estudantes intercambistas, ficando atrás apenas do Japão, da Espanha e da Alemanha. De acordo com uma pesquisa feita pela Belta, Associação Brasileira de Viagens Educacionais, em 2002, os países preferidos pelos brasileiros foram os Estados Unidos, com 35%, Inglaterra, com 19,7%, Canadá, com 18,4%, Austrália, com 9,1% e Nova Zelândia com 6,3% das intenções de viagem

Existem muitos programas de intercabio, como o “Youth for understanding”, que visam a convivência familiar, os estudos e é destinado a jovens entre 15 e 18 anos. Nele, o estudante freqüenta uma escola de nível médio.

Já o ICCP Estados Unidos é um programa de intercâmbio para estudantes universitários interessados numa experiência de trabalho internacional em acampamentos. Um dos itens obrigatórios para o ingresso no programa é possuir inglês intermediário e ter idade entre 18 e 29 anos. O objetivo desse programa é proporcionar aos jovens a oportunidade de aliar trabalho, contato com outro idioma e diversão.

Texto: Aline Mazzeu e Virginia Souza