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18 de abril de 2008

61º Programa


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Informações:


a) Locutores:

Marco Antônio de Paula Jr.
Vinicius Rocha

Chamadas:

- Braço forte, mão amiga. Exército Brasileiro promove palestra no Colégio Efigênia Vidigal (Lucas Quaresma)

- Regional Oeste PBH esclarece sobre o combate à dengue nos bairros Buritis e Estoril (Fernanda Mourão)

Músicas:


- Epitáfio - Titãs
- Love And Memories - O.A.R.
- Me Explica - Pato Fu
- Love Don´t Let Me Go - David Gueta (BG)

Reportagens:

Braço forte, mão amiga: Exército Brasileiro promove palestra no Colégio Efigênia Vidigal


Foi com muito orgulho que os alunos do 3º ano do Colégio Efigênia Vidigal, receberam nessa terça-feira, dia 15, uma equipe educativa do Exército Brasileiro.


Auxiliado pelo 2° Sargento Marden, o 3º Sargento Salomão e o Sold
ado Horst, o Tenente Saulo, guiou a palestra, esclarecendo duvidas e proporcionando uma viagem sobre as Forças Armadas Brasileiras. Também foi explicado aos alunos como o exercito está presente no dia a dia do país, proporcionando a defesa da nação. O exercito desempenha um papel importantíssimo no cenário social. O caso da dengue no Rio é um ótimo exemplo da maneira com que as Forças Armadas contribuem na luta contra doenças. O Brasil possui um vasto território e necessita de constante e efetivadefesa. Para exercer esta função, temos o Ministério da Defesa que possui três divisões internas: Exercito, Marinha e Aeronáutica.

O aluno Bruno Alvim, que assistiu à palestra, disse que ficou admirado com a importância da instituição na vida do brasileiro e manifestou interesse de, um dia, também fazer parte desta história


O exercito brasileiro possui um efetivo de duzentos mil homens, distribuídos estrategicamente por todos os estados do país e que estão à disposição para qualquer eventualidade 24 horas por dia.

Para maiores informações, acesse o sites www.exercito.gov.br.

Texto: Fernanda Mourão


Regional Oeste PBH esclarece sobre o combate à dengue nos bairros Buritis e Estoril

Diante do caos causado pelo alto numero de vitimas de dengue no Rio de Janeiro e de alguns casos já confirmados em Belo Horizonte, conforme já noticiado em nosso ultimo programa, a equipe da Radio EV foi até a prefeitura de Belo Horizonte buscar mais informações sobre a situação da cidade mineira em relação a este problema. Entrevistamos Rodneia Nogueira Duarte, bióloga e Roane Viegas que é veterinária, ambas, da área de zoonoses da Regional Oeste da prefeitura. Elas explicam como funciona o controle do mosquito transmissor e como é importante a participação da população na luta contra a dengue.


Na foto (à esquerda), a biologa Rodneia Duarte: "
As pessoas poderiam ser mais sensíveis à importância da entrada dos agentes da PBH, de forma a contribuir com o controle da Dengue no Buritis"

Entrevista

Repórter:Qual é o número de casos na região oeste de BH? E no Buritis e no Estoril?

Rodneia: Na região oeste de BH temos 227 casos. Deste total, 68 são descartáveis, 120 estão pendentes a analise laboratorial e 39 estão confirmados. O Estoril e o Buritis ficam nas áreas de abrangência da região do Vila Leonina, que tem 14 casos do total, e dos 14 casos, 12 ainda estão pendentes e 2 descartados. Na região do Havaí foram registrados 17 casos onde 6 estão pendentes, 5 descartados e 6 confirmados.

Repórter: Quais são as armas utilizadas no controle do mosquito da dengue? O que pode ser feito para evitar sua proliferação?

Rodneia: O método utilizado no controle é a visita marcada em todos os domicílios. Nos prédios visitamos a área comum, sempre observando caixas d’água, calhas, garrafas destampadas, piscinas que não estão sendo tratadas. Os locais onde não é possível efetuar o tratamento imediato de piscinas, fazemos o uso de larvicida. Visitamos as casas de dois em dois meses, e três vezes ao ano, a gente faz o levantamento de índice, entrando de casa em casa, procurando larvas e checandio o indice de infestação do município.

Repórter: O que pode ser feito para evitar a proliferação do mosquito?

Rodneia: Evitando deixar água parada, e se for preciso manter algum recipiente, como a caixa d’agua, sempre tampar e eliminar todos os tipos de depósito onde possa existir água parada. Vou chamar a atenção pros pratinhos de vaso de planta que é um deposito importante da regional, onde sempre encontramos larvas. A regional esta promovendo uma campanha para o recolhimento desses pratinhos de vasos de planta. É muito importante comentar com os moradores e pessoas para entregar os pratinhos para os agentes de saúde, que irão encaminhá-los à ASMARE, que irá recicla-los.

Repórter: Existem campanhas de conscientização da população?

Rodneia: A gente faz a campanha durante as cinco visitas feitas anualmente. Nós explicamos e sensibilizamos os moradores, tentando mostrar os dados.

Repórter: Os moradores do bairro Buritis contribuem para a erradicação do mosquito?

Rodneia: Eles contribuem, mas acho que poderiam contribuir muito mais. A gente tem uma pendência muito alta, com casas fechadas e moradores que rejeitam a nossa visita. Existe uma quantidade muito alta de imóveis que deixam de ser vistoriados, porque os moradores recusam ou as casas estão fechadas. As pessoas poderiam ser mais sensíveis à importância da entrada dos agentes, de forma a contribuir com essa vistoria.

Repórter:Qual o número de cidadão para fazer denúncias e reclamações sobre a dengue?

Rodneia: A prefeitura de BH tem o Serviço de Atendimento ao Cidadão que é o SAC. O numero é 156. Se a pessoa tem um lote vago, próximo à casa dela, ou está cheio de lixo e entulho ou então ficou sabendo de uma piscina que está sem tratamento e com água parada, ela pode ligar para esse número e denunciar anonimamente, se quiser. A pessoa irá receber um numero, que poderá ser utilizado para acompanhar o atendimento. Temos dez dias úteis para resolver esse atendimento. Temos também o S.O.S Saúde que o numero é, 3277-7722. O telefone do controle de zoonoses é 3277-7021. Todos os funcionários da prefeitura são credenciados e uniformizados. Caso o cidadão tenha alguma duvida, é só entrar em contato com conosco, que iremos confirmar se ele trabalha na prefeitura.

Texto: Fernanda Mourão
Entrevista: Lucas D´Ambrósio