- Padre aventureiro desaparece em vôo com mil balões (Vitor Rosembaum)
- Terremoto de 5.2 graus assusta São Paulo e mais quatro estados (Lucas Quaresma) Músicas:
- Vida Boa - Vitor e Léo
- Se - Djavan
- Rodo Cotidiano - O Rappa
- TLC - Silly Ho (BG)
Reportagens: Padre aventureiro desaparece em vôo com mil balões No ultimo sábado, dia 19 de abril, Adelir Antônio de Carli, um padre de 41 anos saiu paramentado com uma roupa prateada, própria para atingir grandes altitudes, usando, por cima, uma roupa de pára-quedista. Carli se amarrou a cerca de mil balões de gás hélio, na cidade de Paranaguá, Estado do Paraná e subiu aos céus e. Depois disso, não mais foi visto pela multidão que o assistia.
Segundo familiares do padre, esta foi a quarta vez que Carli tentava a peripécia. O aventureiro foi alertado pela meteorologia que o tempo não estaria bom, mas argumentou que assim que atingisse determinada altitude passaria das nuvens e assim conseguiria voar com céu limpo, batendo, desta forma, o recorde do guiness book.
Apesar de estar equipado com celular e um GPS, que não sabia manusear, Carli se perdeu em meio às nuvens pesadas daquele dia, indo em direção ao litoral de Santa Catarina. As buscas pelo mar começaram desde domingo e, na terça-feira, foram encontrados vários balões flutuando em mar aberto. A marinha, entretanto, encerrou as buscas, o que levou os familiares do padre balonista a contratar equipes via mar e terra, para resgatá-lo.
Texto: Vitor Rosembaum
Terremoto de 5.2 graus assusta São Paulo e mais quatro estados
Na noite desta terça-feira, dia 22 de abril, um terremoto de 5.2 graus na escala Richter atingiu vários bairros de São Paulo. Assustadas, as pessoas chegaram a abandonar a suas casas. O tremor também pôde ser sentido no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
O epicentro foi no mar, há 215 km da costa do Estado de São Paulo, segundo informação do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília.
O Fenômeno foi registrado às 21h e durou três segundos. O tremor foi um dos sete maiores em magnitude registrados por sismógrafos no país.
Felizmente, não houve feridos ou ocorrências graves, mas foram registrados rachaduras em edifícios no bairro do Butantã e no Hospital Estadual da Vila Alpina, na Zona Leste da cidade de São Paulo.
Segundo especialistas o tremor pode ser considerado como um pequeno terremoto, sendo o segundo maior da história do país. Logo após o terremoto alguns internautas colocaram seus vídeos no You Tube.
Assista: Estragos provocados pelo terremoto no interior de São Paulo
Segundo especialistas, há pouca possibilidade de ocorrer outro tremor no período chamado de pós-abalo, mas esta hipótese não pode ser descartada.
A equipe da Rádio EV entrevistou, com exclusividade, Bruno Costa, professor de geografia, na Unidade III. Confira agora:
Repórter:Professor Bruno, qual foi a causa do tremor que atingiu o Estado de São Paulo no último dia 22?
Bruno Costa: A causa do tremor foi o movimento das placas tectônicas. Apesar de o Brasil não estar em uma área de instabilidade em que as placas, comumente, se movimentam, aconteceu uma divisão entre o Brasil e a África, no meio do oceano. Essa divisão repercutiu, no dia do abalo, no litoral brasileiro e principalmente em São Paulo. As placas tectônicas são formadas por fraturas, e uma dessas fraturas passa pelo Estado de São Paulo. Quando a placa tectônica entra em movimento, as fraturas acompanham tal movimento, causando tremores de baixa ou de grande repercussão, como foi aqui no Brasil.
Repórter: Tremores desse tipo são comuns no Brasil?
Bruno Costa: No Brasil, tremores provocados por movimento de placas tectônicas são raros de acontecer. Quando acontece, é de pequena repercussão, normalmente de 2 a 3 graus da Escala Richter que vai de 0 a 9 graus. Abalos de 2 a 3 graus, são imperceptíveis pra gente, que está na superfície. Esse tremor, para a média brasileira, é um tremor de grande repercussão.
Repórter:Existe a possibilidade de ocorrência de tremores com conseqüências catastróficas no Brasil? A população tem motivos para se preocupar?
Bruno Costa: No Brasil não há problema não. Esse último tremor, de acordo com especialistas, foi o mais forte dos últimos 100 anos. Então, historicamente, o Brasil não tem esse tipo de terremoto. O maior problema é que, em países que já acontecem terremotos de maior repercussão, de 8, 9 graus na Escala Richter, já existe a preparação para esse tipo de terremoto. As construções são adaptadas ao movimento da terra. No caso do Brasil, isso não acontece. O país possui população de baixa renda e as casas não estão preparadas. Portanto, qualquer movimento de maior intensidade pode provocar um desastre.
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